Em Lc 13.10, temos o relato da situação terrível que uma mulher judia anônima vivia até aquele sábado quando se encontrou na sinagoga onde Jesus ensinava. Tratava-se de uma enfermidade causada por um demônio e, conforme o texto, tal enfermidade a obrigava a andar encurvada sem conseguir endireitar-se de forma alguma. Havia dezoito anos que ela sofria pela ação de Satanás. Jesus a viu, chamou-a a frente e impondo-lhe as mãos, declarou: mulher, você está livre da sua doença (v. 12).
Aquela mulher judia pode representar a sua situação hoje.
1o. A Religiosidade não liberta. Aquela mulher podia ter um interesse disciplinado pela Palavra, pois quando Jesus a encontrou ela estava na sinagoga. Quantas pessoas têm uma religião, são até evangélicos, mas vivem uma vida incompleta, sem desfrutar de fato do que somente Jesus nos dá?
2o. A Religiosidade pode conviver com a falta de visão. Aquela mulher era encurvada há dezoito anos. Isso significa que ela andava o tempo todo olhando para o chão. Mesmo sendo filha do Pai da Fé, daquele que Deus chamou para olhar as estrelas (Gn 15.5), ela não podia naturalmente olhar para o céu e pensar nas coisas grandiosas que Deus tinha para sua vida.
Como é que você vive? Vive olhando para suas feridas? Seus sofrimentos? Suas mágoas? Suas limitações? Ou vive olhando para os montes e para as estrelas? A religiosidade pode manter uma pessoa presa às suas histórias traumáticas (enfermidades da alma), ou mesmo a um espírito satânico.
A religiosidade por vezes é sinônimo de hipocrisia. Note que quando Jesus libertou e curou aquela sofrida mulher, a reação do chefe da sinagoga foi absurda. Ele ficou indignado pelo fato de Jesus haver operado a cura e libertação num sábado. Mais do que isto, fez questão de declarar aos presentes à sinagoga que Jesus pecara ao agir daquela maneira (Lc 13.12-15).
3o. A Religiosidade hipócrita prioriza os valores materiais. A resposta que Jesus deu à manifestação do chefe da sinagoga foi propícia para escancarar a hipocrisia daqueles religiosos. Jesus simplesmente perguntou qual deles deixaria um animal seu sem alimento ou água num sábado. Se cuidar dos animais num sábado era lícito, por que não era o cuidar de uma vida muitíssimo mais preciosa para Deus do que qualquer bem material? O chefe da sinagoga e os demais adeptos daquele tipo de religiosidade não se preocupavam com o sábado quando o assunto era se livrar de um prejuízo material, mas como a questão aqui era libertação, eles criticavam.
igreja Batista Nova Vida
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