quarta-feira, 21 de março de 2012

PROVAS BÍBLICAS DA TRINDADE

Deus, Jesus e o Espirito Santo no principio da criação

“No princípio criou Deus os céus e a terra.”(Genesis 1:1)

“... Façamos o homem à nossa imagem”(Genesis 1:26)...” Criou, pois, Deus o homem à sua imagem;” Genesis 1:27

Havia no principio as três pessoas da trindade; pai, filho e o Espírito Santo

Jesus “o verbo” e o próprio espírito de Deus, não há duvida por causa do verbo fazer estar no plural (façamos)

NO PRINCÍPIO ERA O VERBO E O VERBO ERA DEUS E O VERBO ESTAVA COM DEUS ( JO 1:1) E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.(JO 1:14)

Existe uma grande duvida quando relatamos este acontecimento do mesmo modo quando Jesus orava a Deus pai e também no momento em que Jesus foi batizado, as três pessoas estavam presente Jesus o Espirito Santo em forma de uma pomba e Deus falando :“Este é o meu filho amado” na Cruz Jesus também ora a Deus. Atos 7:55, 56: “Estando cheio do Espírito Santo . . . viu a Jesus em pé, à mão direita de Deus”. Momentos em que três pessoas distintas estão presente.

Deus é Espírito (João 4:24),o Pai é este mesmo Deus que é Espírito e Jesus é este mesmo Deus encarnado.

Há um só Deus “Deus é um” a terra, tudo foi criado e formado por um só Deus

“ Crês tu que há um só Deus? Fazes muito bem”(Tiago 2:19)

“ Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e espraiei a terra (quem estava comigo?);”(Isaias 44:24)

“Lembrai-vos das coisas passadas desde a antigüidade; que eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim;” (Isaias 46:9)

“um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.”(efésios 4:5,6)

Deus, Jesus e Espirito Santo são um

‘Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.” (1 João5:7)

“aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,” (Tito 2;13)

“...e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”(Judas 1:4) Judas chama Jesus de único,soberano e senhor.

“e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.”(1 João 5:20)

No antigo testamento JESUSs era o "VERBO",o "EU SOU",ou seja o próprio Deus que fez os céus e a Terra.Ele mesmo disse:
Em verdade ,em verdade eu vos digo "ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE, EU SOU".
No Velho Testamento ,sabemos que o "EU SOU" era o nosso Deus que falava com Moisés.

Há perfeita harmonia entre as três pessoas divinas

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mateus 28:19)

“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” (2 Corintios 13:13)

eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:2)

Mesmas caracateristicas para os três :

Somos templos de Deus – “ Se alguém destruir o Templo de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o Templo de Deus, que sois vós.” (1 Corintias 3:17)

Somos templos do Espirito Santo –“ Ou não sabeis que o vosso corpo é Templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Corintios 6:19)

Moradas de Cristo “... e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; ...”(Galatas 2:20)

Quem nos dá a vida eterna

Deus, o pai –“ E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna;..(1 João 5:11)

O espírito santo –“ mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.”(Galatas 6:8b)

Jesus –“ eu lhes dou a vida eterna”(João 10:28)

sexta-feira, 2 de março de 2012

O conceito da palavra trindade

Um dos pontos da doutrina cristã mais atacado, é o referente à doutrina da Trindade. A maioria das seitas, como Mórmons, Espiritismo, Testemunhas de Jeová, entre outras, ou distorce, ou nega tal doutrina. Porém negar a Trindade e dizer que Jesus é uma criatura, não é uma heresia nova.
A palavra "trindade" não aparece na Bíblia. As pessoas que usam termos como trindade, Deus trino, etc. as empregam para explicar um conceito da existência de três pessoas distintas que podem ser chamadas de Deus.Também é um termo usado em uma tentativa de descrever o Deus triúno, e o fato de haver 3 pessoas co-existentes e co-eternas perfazendo um só Deus.
Os crentes trinitarianos não adotam a noção de existência de três deuses, Crêem, antes, em que três personalidades co-eternas e co-iguais formam uma só Divindade. A Trindade é 1 Deus feito de 3 pessoas.
Pode-se ilustrar com a maneira em que se divide o governo: Legislativo, Executivo e Judiciário. São três poderes distintos, constituindo, porém, um só governo. Outras ilustrações: os dois que formam um (Gên. 2:24); a água, o vapor e o gelo; a união entre os crentes que formam um só corpo: João 17:21; I Tess. 5:23-o homem, composto de corpo, alma e espírito, mas uma só pessoa.
Deus deixou claramente expressas as suas marcas na criação. O universo consiste de três elementos: Tempo, Espaço e Matéria. Cada um destes consiste de três componentes:
Tempo :Passado /Presente/ Futuro
Espaço: Altura Largura Profundidade
Matéria: Sólido/ Líquido/ Gasoso.
Como a doutrina da Trindade ensina, cada uma destas pessoas é distinta, ainda que na essência e na natureza sejam um só: Deus.
Com o tempo, por exemplo, acontece o mesmo. O passado é distinto do presente, que é diferente do futuro. Cada um é simultâneo. O presente agora já é passado neste instante, assim como este instante era futuro no passado . Não existe três 'tempos', mas um. Isto é, eles compartilham a mesma natureza: o tempo.
Com o espaço, altura é distinta da profundidade, que é distinta da largura. Ainda assim, não temos três 'espaços', mas um. Elas têm a mesma natureza: espaço.
Na matéria, sólido não é o mesmo que líquido, que não é o mesmo o vapor. Ainda assim, não temos três 'matérias', mas uma. Ou seja, todos compartilham a mesma natureza: matéria. Um exemplo é a água: Temos sólido (gelo), liquido (fluido) e gasoso (vapor) mas a sua composição química é a mesma: H2O assim como as suas características e atributos. A única diferença é a forma de exposição.
(Extrapolando diremos que Deus Pai Poderoso, invisível, Deus-Espirito Santo Poderoso e invisível manifesta-se na nossa consciência e Deus Filho-Jesus Cristo Visível, manifestou-se há 2000 anos atrás.)
Note que existem três conjuntos de três. Existe uma trindade de trindades. Se nós observarmos o universo verificamos estas qualidades como as marcas de Deus na Sua criação? Isto não é um exercício de observação mas, uma analogia para a defesa da Trindade.
Alguns críticos da doutrina da Trindade dizem que ensinar a Trindade é ensinar a existência de três deuses e não apenas um. Eles dizem que Deus, o Pai, e Deus, o Filho, e Deus, o Espírito Santo seriam três deuses, já que a soma do Pai mais o Filho mais o Espírito Santo faz três. Em vez de somarmos, se multiplicássemos? Um vezes um vezes um é igual a um.
Usemos o 'tempo' para ilustrar a Trindade. Passado + presente + futuro daria três tempos? Não. Claramente não.
Da mesma maneira, o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três coisas ou entidades separadas; mas três pessoas distintas na natureza da divindade.
Deus é uma trindade de pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Eles estão em perfeita harmonia. Eles são co-eternos, co-iguais e co-poderosos.

Vamos considerar o que a Bíblia diz a respeito dessa idéia na proxima postagem- quero colocar tudo o que a biblia diz sobre este assunto

quinta-feira, 1 de março de 2012

A Crucificação

Mateus 27:31-54; Marcos 15:20-39;
Lucas 23:26-47; João 19:17-30

“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”
(Isaías 53:5).

Não existe na língua portuguesa uma dupla de palavras mais significativa do que “a cruz”! Devemos iniciar o estudo da cruz com os corações trêmulos.
Esse é um estudo que deve se prorrogar por toda a vida daqueles que foram salvos por ela.
A crucificação. Como ela foi brutal, bárbara, cruel e desumana! Provavelmente, essa forma de execução foi inventada pelos persas, sendo depois aperfeiçoada pelos romanos.
Com o tempo, Roma tornou-se infame por suas crucificações.
O método consistia no cúmulo da humilhação. Roma não crucificava romanos.
Os judeus repudiavam a crucificação (Deuteronômio 21:23; Gálatas 3:13); ela nunca foi uma prática do povo judeu. Hoje em dia, nem animais são tratados com tamanha crueldade como Jesus foi. A civilização moderna rejeita a crucificação, embora a maior parte do mundo pratique a pena de morte. Nos lugares de hoje em que se pratica a pena de morte, geralmente a execução é feita rapidamente, sem dor e do modo mais humano possível.
O açoitamento. Açoitar o acusado era uma preliminar legal na execução romana.
Jesus profetizou que seria açoitado durante os Seus sofrimentos
(Mateus 20:17–19; Marcos 10:32–34; Lucas 18:31–34) e Ele foi!
O açoitamento era brutal. Ele produzia vergões enormes, chicotadas profundas e deixava o corpo inchado.Geralmente, os olhos e os dentes eram golpeados. Alguns homens até morriam ao serem açoitados. Todavia, essa preliminar não visava à execução. O chicote era para castigar; os pregos eram para matar. Soldados romanos experientes e empedernidos sabiam quando parar. Esse açoitamento intensificava a dor da crucificação. Pilatos mandou açoitarem Jesus
(Mateus 27:26; Marcos 15:15; João 19:1), na esperança de obter a compaixão da multidão quando vissem Jesus dilacerado e sangrando. Disse ele: “Eis o homem” (João 19:5). O artifício de Pilatos não funcionou. Nem Jesus nem Pilatos ganharam a simpatia do povo.
A morte. A crucificação despia o indivíduo de sua dignidade humana. Basicamente, a crucificação era usada para matar a pessoa, mantendo-a viva tanto quanto fosse possível. Exposto publicamente, o indivíduo era deixado nu (para todos os fins práticos), indefeso e sujeito a abusos. Apesar de toda dor, um homem podia sobreviver dias numa cruz. A maioria sobrevivia dois ou três dias. Era horrível! Estranhamente, não era grande a quantidade de sangue perdido. As principais artérias não eram afetadas. Todavia, era difícil respirar. Era mais difícil inspirar
do que expirar. O indivíduo apoiava-se nos pés para respirar, o que aumentava a dor provocada pelos pregos. O óbito se dava principalmente por choque hipovolêmico e esgotamento por asfixia. Quando as pernas eram quebradas, as vítimas morriam em questão de minutos.
A palavra “excruciante” significa literalmente “da cruz”. Mover-se na cruz aumentava a desgraça do condenado.
Não havia posição confortável numa cruz. A dor era imensa. Dores de cabeça, queimação nos punhos, espasmos de músculos e nervos — o corpo sofria um milhão de choques constantemente. Os ferimentos. Há cinco maneiras de uma pessoa ser ferida. Jesus assimilou as cinco. 1) Os hematomas foram causados pela amarração dos punhos e por instrumentos sem corte (Mateus 26:67; Marcos 14:65; Lucas 22:63). 2) A laceração da pele decorrente do açoitamento. 3) A penetração das pontas afiadas da coroa de espinhos que os soldados cravaram
na cabeça de Jesus (Mateus 27:29). 4) A perfuração da pele ocorrida quando “traspassaram-Lhe as mãos e os pés” (Salmos 22:16). As mãos não poderiam suportar o peso do corpo. Os pregos traspassavam os punhos, que, a grosso modo, fazem parte das mãos. 5) A incisão confirmou que Jesus estava morto quando o soldado perfurou-Lhe o lado com uma lança (João 19:34).
Os soldados romanos não deixavam a vítima enquanto não tivessem certeza de seu óbito. A Bíblia declara que Jesus morreu na cruz. Pouca ênfase é dada à dor e ao sofrimento que Jesus experimentou. As Escrituras evitaram ao máximo incluir detalhes repulsivos. Os pecadores são salvos pela morte de Jesus, e não por Sua dor. Além disso, não há dúvida de que houve sofrimento. A cruz induzia à morte silenciosa; as vítimas não tinham forças para gritar.
O açoitamento era chamado de “pequena morte”; a crucificação era chamada de “grande morte”.
Estude com atenção Isaías 53. Não permita que o seu coração fique insensível à dor da cruz. Jamais se permita ignorar o choque dessa cena horrível!
A cruz... não há outro caminho!




Autor: Charles B. Hodge, Jr.,
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A Agonia da Crucificação

Médico francês reconstitui a agonia de Jesus.

"Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo.Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.

Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.

Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.

Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado.Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheia de pedregulhos.

Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz.Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.

O sangue começa a escorrer.Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos.Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas.Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.

Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha.

A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam-se à estaca vertical.Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.A ponta cortante da grande coroa de espinhos penetram o crânio.A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.

Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede.Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco setorna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.

Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem.A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá levar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!

Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.Todas as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no seu."

Autoria atribuída a Dr. Barbet, médico francês.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

missionario Manoel de Mello - narrativa histórica






História da Igreja O Brasil para Cristo

Pastor cristão é condenado a pena de morte no Irã por se recusar a mudar de religião

Um ministério de missões que tem acompanhado de perto o caso de um pastor cristão iraniano enfrentando a execução, diz que o governo iraniano está tentando confundir e enganar a mídia ocidental com relatos conflitantes.

A agência de notícias Fars, porta-voz oficial do governo iraniano, informou que o pastor Youcef Nadarkhani não está no corredor da morte por apostasia, mas por crimes contra a segurança nacional. Os crimes incluem estupro e extorsão.
As reivindicações foram feitas à Fars por Gholomali Rezvani, vice-governador da província do Irã Gilan. Os Ministérios Present Truth chamaram o relatório de “perplexo e desonesto”.
“Nós temos o veredito original escrito tanto pelo Tribunal provincial em Gilan como do ramo da Suprema Corte em Qom que detalha a apostasia”, escreveu o ministério em seu site sexta-feira.
Nadarkhani foi preso em 13 de outubro de 2009, depois de protestar contra a decisão do governo de forçar todas as crianças, incluindo seus próprios filhos cristãos, de lerem o Alcorão.
Ele foi inicialmente acusado por protestar, mas as acusações foram posteriormente alteradas para a apostasia e evangelismo aos Muçulmanos. Em 2010, ele foi condenado à morte e a sentença foi confirmada pela Suprema Corte do Irã este ano.
Esta semana, o pastor cristão recebeu a chance de retratar de sua fé em tribunal, mas ele se recusou a fazê-lo e agora aguarda um veredito final, por escrito, o que é esperado em uma questão de dias.
Seu advogado, Mohammad Ali Dadkhah, foi surpreendido pelo novo relatório da Fars, e afirmou que ele só defendeu Nadarkhani contra a sentença de morte no caso de sua acusação de apostasia.
“Se ele está sob julgamento em outro tribunal por outras acusações, eu não estou ciente”, disse o advogado da Campanha Internacional para os Direitos Humanos no Irã. “A acusação que o pessoal do tribunal anunciou que eu defendi durante várias sessões diferentes do tribunal foi de apostasia e nenhum outro encargo”.
A Fars relatou Rezvani como dizendo na sexta-feira, “O tema do crime e essa sentença de morte do indivíduo não são crenças baseadas e relacionadas à sua religião. Ninguém é executado em nosso regime pela escolha de uma religião, mas ele é um sionista que tem crimes contra a segurança. Neste momento, conduzir a sentença não é uma questão definitiva”.
Enquanto Fars acusou a mídia ocidental de produzir relatórios falsos sobre Nadarkhani, o advogado do pastor sublinhou que só esta semana “a acusação de que o tribunal informou-o foi sobre sua apostasia”, conforme foi relatado por Campanha Internacional para os Direitos Humanos no Irã.
O Irã está listado como o segundo pior perseguidor de Cristãos no mundo, atrás de Coréia do Norte, pelo Portas Abertas, um ministério que apóia Cristãos perseguidos. O ministério informou no mês passado que o governo iraniano está a intensificar a vigilância sobre os Cristãos e fazer seu melhor para silenciar o movimento crescente da igreja domiciliar lá.
Nadarkhani atuou como líder de um movimento da igreja domiciliares de 400 pessoas em Rasht.
Parlamentares dos EUA e líderes cristãos condenaram o governo iraniano por recusar o direito básico do pastor à liberdade religiosa e pediram sua libertação.
Franklin Graham, filho do evangelista Billy Graham, afirmou na sexta-feira, “é incompreensível para a maioria das pessoas pensar que uma pessoa no século 21 possa ser condenado à morte simplesmente defendendo uma fé que difere da de poderes dominantes de sua nação”.
Graham teve palavras duras para a comunidade internacional e seu silêncio.
“Um homem é condenado a ser morto pelo ‘crime’ de uma crença sincera em Jesus Cristo – uma sentença em clara violação do direito internacional. Então, onde está a indignação internacional?” ele colocou.
“Nós, como cidadãos dos EUA, devemos nos juntar à nossa voz para continuar a pressionar os líderes mundiais a tomar medidas. A vida do Pastor Nadarkhani está pendurada na balança”.
A Associação Nacional de Evangélicos também divulgou um comunicado, chamando a ameaça de execução do Irã ao Pastor Nadarkhani de “perseguição religiosa no seu pior”


Extraído do site NOTÍCIAS CRISTÃS: http://news.noticiascristas.com/2011/10/ira-esta-enganando-midia-sobre-pastor.html#ixzz1nUrtDhIx
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial

Declaração universal dos direitos humanos - Perseguição Religiosa

De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

O Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, expandiu esse Artigo:

1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.

2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.

3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais – e, quando for o caso, dos tutores legais – de assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.